Em 23 de janeiro de 2012 18:41, Alessandra escreveu:
Boa noite Dr Luiz!Meu filho de 3 anos foi mordido no rosto por um cachorro de rua, mas aparentemente adotado pelo golf club em que estavamos naquele momento. O animal tinha um comportamento normal e calmo, meu filho é quem o procurava para ficar falando, e se abaixou em uma altura inferior ao do cachorro, e o mesmo o abocanhou porque simplesmente não estava a fim de nada.
Com base em observação, o pequeno está tendo uma evolução incrível, cicatrização ótima, e sua resistência parece ser de fera.
Fui aconselhada a aplicar anti-rabica e a dar antibiotico, estou resistindo aos dois, mas sempre aberta porque gosto de ser coerente, afinal, não somos os donos da razão. mas sou contra as vacinas.
Gostaria de obter uma ilustração da sua clara opinião neste momento doutor.
Minha sincera gratidão.
Alessandra
Olá Alessandra,
Lamento pelo mordida.
o que vc apresentou está coerente:
o cachorro bem (continuar em observação por 10 dias)
e seu menino tb.
visto a evolução natural da doença, o protocolo nestas situações (mão, rosto) é utilizar o soro anti-rábico. A vacinação seria inadequada.
Quanto ao antibiótico, visto que se passaram vários dias e não infeccionou, podemos continuar com a conduta expectante. Mais amigável seria banhar com chá de Romã e passar babosa após, no entanto pode curar-se bem somente com as defesas do corpo.
Considerando que agora, mais dois dias após vcs não tenham iniciado o soro anti-rabico, talvez estejam propensos esperar os 10 dias, observando detalhadamente o cachorro.
Esta seria uma postura arriscada, fora do protocolo clínico, mas que é seguida por muitos naturalistas que assumem consientemente o risco.
Quanto a assumir o risco para o filho... a questão amplia-se.
fico no aguardo da evolução
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